quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Obrigado Governador... Teus Mortos Vos Saúdam !!!




Um tiro, 10 segundos, minha vida se esvai...

10 segundos, a bala atravessou a minha perna direita e atingiu a esquerda, um tiro só... Eu estava abrindo a porta de casa, de costas para o portão, dentro da garagem com o portão já trancado, uma forte escuridão, o dia ainda não tinha clareado e... Fui jogado no chão, é engraçado como a gente simplesmente vai para o chão, meu joelho raspa a quina da parede e é cortado; senti uma forte sensação de queimadura em ambas as pernas e elas ficaram molhadas, vermelhas, era o meu sangue esvaindo, levando minha vida embora... Minha única reação foi gritar, gritar muito mais alto do que a dor que eu realmente sentia, não havia outra coisa a fazer, eu estava no chão, impotente, de costas, sem saber ao menos o motivo pelo qual o menino atirou ou que ele pensava naquele momento... E parece que foi o certo... O menino correu de susto, sabe-se lá... Talvez o receio do barulho que eu provoquei o afastou, era tudo o que eu precisava naquele momento, ele tinha o poder de distribuir quantos tiros mais quisesse e garantir o fim desta minha existência, quem lhe deu este poder? Quem permitiu que nossa sociedade se tornasse este caos? E se ele atirasse, de que adiantaria? Uma pessoa morta ou ferida como eu estava naquele momento não poderia abrir um portão fechado para dar a ele o carro que ele não pediu, ou jogar a carteira ou sabe-se lá o que ele queria, talvez tenha sido melhor assim, se ele quisesse realmente entrar em casa e me obrigar a abrir o portão, com duas crianças sozinhas dentro de casa, eu deveria abrir? O que ele poderia querer fazer? Valeria à pena arriscar a vida dos meus filhos em troca da leve possibilidade de poupar a minha? Seria uma “Escolha de Sofia”? Melhor assim, eu sangrando no chão, ele em disparada, mas meus filhos sem correr risco de morte...
Afastado o perigo, uma nova preocupação, meus filhos teriam acordado? Eram 05h45min da manhã e, apesar do sangue perdido, não podia desmaiar, não naquela situação, como iria abrir a porta de casa? A fechadura estava tão alta para mim, dezenas de metros acima do normal, e minha chave estava lá, travando tudo, nem as crianças teriam como abrir por dentro. E pensar que esta foi à primeira vez que eu e minha esposa resolvemos deixar as crianças sozinhas em casa, seria menos de uma hora, nós os orientamos no dia anterior, eles estão crescendo, um dia isto teria que acontecer... Eles tinham de adquirir a malícia e independência que todo mundo precisa, era por menos de uma hora, o tempo de levar minha esposa até o Hospital das Clínicas e voltar, bem, eu voltei, e agora? E se eles se levantassem com o barulho e vissem o pai da janela jogado no chão, desmaiado, morto, no quintal de casa, sem condições de abrir a porta? E o trauma? E o pânico? Conseguiriam ligar para alguém? A cabeça de pai sempre quer proteger os filhos da realidade do seu mundo, do seu país, tão rico, com tanto potencial, porém, com uma classe política medíocre que vive nos proporcionando estes espetáculos...

“Muita corrupção e pouca vontade política, os males do Brasil são”
Enquanto os políticos dormem tranqüilos em suas casas, com sua família, protegidos de todos os males com a segurança de primeira linha paga por nós, contribuintes; eu estava morrendo no quintal de minha casa, por falha da “Política de Segurança Pública do Governo Estadual”. Todo o meu trabalho, o dinheiro de meus impostos, pagos direta ou indiretamente para o Município, para o Estado, para a Federação... todos aqueles recursos destinado a um governo que não existe, que não assume o seu papel e não faz seu dever de casa básico...
Esse dinheiro, em minhas mãos, geraria mais de segurança porque eu administraria melhor, pelo menos, não sofreria desvios, e, caso contrário, eu estaria pagando por um erro de incompetência minha, mas... O que se faz com o dinheiro dos impostos no Brasil? A imprensa vive mostrando que ele é usado apenas para manter em dia os altos salários e despesas dos políticos, pagos religiosamente em dia, suas sobras são mal investidas nas obrigações superfaturadas do governo, a burocracia e corrupção tomam conta de outra boa parte... Como esse dinheiro me fez falta naquele momento... eu teria comprado minha própria segurança particular, da mesma forma que tenho de pagar o estudo particular dos meus filhos e a saúde particular da minha família... Que absurdo o desamparo de um país que nega aos seus cidadãos o direito de viver dignamente... deixando-nos morrer desamparado...
Mas eu não estava tão desamparado assim, uma força maior veio em meu socorro, os políticos não acreditam nele, os criminosos não o temem, porém, ele estava lá... Deus. Eu contava com Deus... E isto os incompetentes políticos não podem nos tirar, aquele não era o meu momento de partir, percebi isto dentro de mim... Há muitas outras coisas a fazer, e este desabafo é uma delas, este é um compromisso que Deus me lembrou naquele momento, deverei viver para mostrar a indignação com a situação que vivemos nesta cidade de São Paulo. Levantei, ignorei a falta de sensação nas pernas, abri a fechadura, entrei na sala, fechei a porta, tranquei, fui até o meio da sala, em frente ao quarto das crianças e me dei conta que não podia andar... Fui de novo para o chão, vi as crianças, acordadas e assustadas, correrem em minha direção e perguntarem:
- O que esta acontecendo?
- Não é nada, o papai só tomou um tiro, a gente vai ter de ligar para o resgate e avisar a vovó, vem uma ambulância e eu vou para o Hospital para ficar bom...
Choro, início de desespero, eu tinha de contornar a situação:
- Calma, foi só um tiro, vamos avisar a vovó antes que eu desmaie, pega o telefone pro papai.
E eu ligo, número errado, a telefônica mudou todos os números do bairro que começavam com seis, ligo de novo, aviso minha sogra, digo que levei um tiro, peço para ligar para o resgate, eu vou ligar também, vou ligar para o meu irmão... Minha esposa não sabe por que esta no Hospital das clínicas, aliás, é bom que nem saiba...

Relembrando 2005, a imperícia da política Alckmin...
14 de março de 2005, eu havia responsabilizado o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin pela minha suposta morte num protesto que enviei aos “quatro cantos do mundo”, inclusive a todos os endereços eletrônicos do sítio do Governo Estadual que estavam disponíveis na internet. Ladrões estavam roubando a minha casa quando, ao chegar, eu e minha esposa, na confusão da fuga, quase morremos, o carro deles ficou batido junto com o meu na porta de casa, era um veículo normal, com registro no departamento de trânsito e limpo, segundo o linguajar policial, no entanto nada foi apurado ou concluído. É o que se chama “Política de Segurança”, que tempos depois os políticos vêm mostrar alegremente em suas campanhas, tudo esta sob controle...
Para quem lembra, pois brasileiro tem memória curtíssima, Alckmin foi um ex-candidato a presidente que foi derrotado, carinhosamente apelidado de “Picolé de Chuchu” na coluna do “Macaco Simão” na Folha de São Paulo, ele nunca respondeu meu protesto, nem para dizer que eu era maluco, na comunidade do Orkut “Geraldo Alckmin” muitas pessoas achavam que tudo o que aconteceu era culpa minha apenas, que o governador do Estado nada tem a ver com segurança, isto é um problema individual de cada um, que eu estava “fulanizando” o problema, etc. Assim funciona a política no Brasil, não questione! Não reclame! Apenas esmole favores... O caso não despertou interesse na imprensa, por ser comum e trivial e foi esquecido, aliás, nunca passou a existir como fato, virou um assunto restrito que eu eventualmente discuto com meus alunos e conhecidos.
As pessoas acham que um político não tem de prestar conta de coisa alguma neste país, e tem razão, estão ai cartões corporativos, nepotismo, mensalões e mensalinhos, a grande festa que, apesar da alegria dos parlamentares pizza após pizza, tem como reflexo a vida de muitas pessoas que se esvaem diante da ausência de políticas básicas, da falta de recursos e falta de vontade política... A única coisa que se consegue pensar é: “Precisamos de um novo imposto para investir em...”

Bem vindo a 2008, meus filhos comemorarão o dia dos Pais no cemitério?
Ah... Mas hoje, 8 de julho de 2008, meu amado e eficiente governador é o senhor Serra; a política de segurança melhorou bastante, São Paulo vive momentos de euforia, vivemos no “melhor dos mundos”, como diria o personagem “Cândido” do livro de Voltaire, satirizando Leibniz... Ou então “Eremildo o Idiota”, personagem das colunas do Estadão... Ou a euforia do “Picolé de Chuchu” da coluna do Simão na folha... as observações do Millor na Veja. A imprensa satiriza, mostra, escreve... Mas os nossos três poderes são incapazes de coibir a incompetência política...
O fato de estar morrendo em casa, naquela manhã, também nada tem a ver com ele, o senhor Serra, minha sala ia se transformando num lindo lago vermelho, será que a veia femoral tinha sido atingida? O nervo Ciático? Talvez algum osso? Voltarei a andar? Serei agora paraplégico se sobreviver? Um eterno manco? Nunca mais jogarei bola com os amigos? Obrigado governador, pelo seu incansável esforço, não esquecerei jamais de você... Obrigado! O Brasil perde um “grande goleiro”, não sou nada humilde, mas, a preocupação de um político é outra: será possível que eu continue pagando impostos? Dá para eu não gastar o dinheiro público em pensão para minha família? Ainda que seja uma miséria, o repasse que uma família recebe no momento das tragédias atrapalha a necessidade financeira dos políticos, terão de aumentar os impostos para cobrir o meu rombo?
“Alô resgate... levei um tiro, Pandiá Anderaos, Cidade Patriarca, São Paulo, pagador de impostos, trabalhador desde os quinze anos, professor durante algumas noites, aluno em outras, gerador de empregos, pai de família, não, não ganho o que se deveria ganhar num país sério, vivo trabalhando, estudando e quebrando a cabeça com inúmeras exigências do governo, são tantas leis inúteis, sim participo da comunidade do bairro em busca da melhoria da qualidade de vida do pessoal, é, tento fazer a minha parte... Sim, sim... eu já:
· Fui enganado pelo Ricardo Berzoini na conversa mole do projeto do “primeiro emprego” que ele falou numa entrevista no Jô...
· Já achei que o PT era um partido sério e até votei em alguns de seus candidatos
· Já amei e odiei o Quércia, em 1974, ainda era criança, fiz campanha para ele, em plena ditadura militar, depois dos “escândalos das armas de Israel” que a imprensa noticiou, nunca mais...
· Não, não, nunca gostei do Maluf e jamais fui adepto da filosofia “Rouba, mas faz”. É, agora ele é amigo dos camelôs, ontem ele acusava as prefeituras rivais de criar um “Grande Mercado Persa”. Já o vi em duas palestras na USP... Ele olhou diretamente para mim... A sinceridade do seu discurso era fantástica, um ano pró Paulipetro, noutro, “A Paulipetro foi um pequeno erro, mas quem não comete erros...”
· Já fui lesado pelo governo federal com seus impostos compulsório sobre combustíveis, e o Collor em desespero de perder o cargo me jurou que ia devolver...
· Escrevi artigos criticando a CEF, fui até chamado por ela para me explicar, por que eu me indignei no lançamento da SEFIP? Ora, ela previa multas antes mesmo do sistema funcionar... E multas abusivas!
· Critiquei e sofri muitas medidas impopulares criadas por políticos que nunca trabalharam, eles pediam coisas impossíveis de cumprir; briguei com o Super Simples por representar meramente aumento de impostos; fui e continuo sendo contra a forma que inventaram a Nota Fiscal Paulista, etc. Não, fora o caso da SEFIP nunca tive outras respostas...
· Esta bem, reconheço, sempre estudei à custa do governo, em escolas municipais, estaduais e fiz USP duas vezes... Só tive que passar no vestibular...
· Já paguei imposto em duplicidade para prefeitura e não consegui receber de volta; há, sei, incompetência minha...
· Já fui multado e paguei uma multa por estacionar o carro em guia rebaixada, apesar de negar o fato, sem dúvida eu sou um mentiroso...
· Fiquei indignado com o discurso demagogo do senador Pedro Simon a respeito do pobre menino Hélio no Rio... Quis debater, mas ele nunca me respondeu, típico dos políticos... Prestar contas para quê?
· Já critiquei muito a ditadura, mas, ao conhecer o resultado dos heróis da esquerda que assumiram o poder... Senti nojo... Cheguei a conclusão que os torturadores da ditadura e os assassinos da esquerda, nada mais eram, que criminosos problemáticos, transformando uma idéia política numa desculpa para matar, torturar... E neste confronto, jornalistas pacifistas como o Herzog de um lado, ou civis de direita inocentes de outro, foram perdendo sua dignidade, sua vida, seus sonhos... As revoluções armadas são assim... prisões, torturas, escravidão...
· E assim por diante... Tentei ser cidadão... Democrático, livre, pacifista...
Neste momento, vendo minha “mea culpa”, muita gente deve achar que eu merecia mesmo o tiro...
Voltando a cena, como não agüentava mais falar, meu filho de 10 anos explicava em detalhes, mais uma vez, que não era um trote, onde é nossa casa, que o pai estava ferido...
A polícia chegou primeiro, tive forças de gritar bem alto... ”só tem criança aqui em casa, eu fui baleado, não tem bandido aqui não” (Já imaginou se as crianças abrem a porta e o pessoal nervoso sai atirando?). Filho liga a luz lá fora... Puxa a porta bem devagar pro policial me ver, olha, só tem duas crianças, posso mandar uma levar a chave? Fica calmo... A criança vai sair, você esta me vendo... Eles entram, e perguntam o que aconteceu, se eu vi quem era... Quando digo que o responsável foi o José Serra eles me olham estranho, iniciamos um diálogo, para ficar consciente eu pergunto como vai a vida de policial, se na delegacia tem equipamento adequado, se vale a pena, como esta o roubo de veículos na zona leste; então, eles percebem que eu estava consciente demais e entendem por que realmente foi o senhor José Serra o culpado, e riam do governador... Faziam piadas, tudo para me manter consciente.
Ops !!! Estou “fulanizando” a situação; com que direito eu falo mal de outro político, onde já se viu? Mas era divertido e os policiais riam... E piadas e comentários que nem posso reproduzir, de carinho e apoio ao governo Estadual, foram proferidas até a chegada do resgate...
O resgate chegou, e as piadas sobre a situação em que vivemos se tornou mais engraçada, ninguém contestou... Nenhum policial, médico, paramédico, motorista, enfermeiro falou em momento nenhum... Você esta delirando... Eu tenho orgulho do governador! Aliás, eu só vejo isto em propaganda eleitoral... o povo rindo dizendo... Fulano mudou minha vida! Obrigado fulano! Deus lhe pague fulano...
Pelo menos podemos dar risada do caos em que vivemos... Temos o direito constitucional de ter opinião e manifestá-la, desde que assinemos por isso, eu tenho o direito de morrer rindo do trabalho do senhor governador... E sentir vergonha dele e dos políticos que nos cercam no nosso Brasil varonil...
Política de Segurança Pública do Estado de São Paulo
Bem, talvez um dia eu seja contestado com números e estatísticas que mostrarão como a segurança em São Paulo é invejada no mundo inteiro, mas dizem por aí as seguintes mentiras, veiculadas na imprensa marrom e espalhadas na internet:
· Que há muito tempo a polícia vem sendo “roubada” na compra de combustíveis, ora, se as pessoas não têm medo de roubar a polícia...
· Em São Paulo 95% dos boletins de ocorrência não são investigados (Procurem no Google – esta mentira deslavada). Será que o assalto de 2005 é prova disto?
· Denúncias de adulteração de boletins de ocorrência, o que diminui a quantidade de seqüestro relâmpago em São Paulo.
· Etc...
É importante que ninguém acredite no que está escrito aqui, os políticos sempre falarão o dito pelo não dito, entrem no Google e pesquisem cada tema na internet... Vocês vão encontrar muito mais coisa do que esta aqui, olhem o bairro em que vocês vivem, concluam com suas próprias palavras...

Conselho Único, Utópico: Não reeleger ninguém...
Se eu pudesse dar um conselho único a respeito dos políticos, seria só um, não reeleja ninguém, o maior absurdo do mundo são as pessoas que vivem a vida à custa da política, Não reelejam ninguém para um mesmo cargo, não vale à pena ter um vereador profissional, um deputado profissional, um prefeito profissional, etc. Ainda que entrem figuras piores na política, estaremos pelo menos distribuindo renda, e não sustentando as mesmas figuras de sempre, ano após ano; com interesses e ganância cada vez mais ferozes, mais práticos na arte da esperteza. É um sonho utópico, imagine um político sendo obrigado a trabalhar, que bem faria para sua vida, para sua evolução como ser humano... O mundo do futuro será assim... Ninguém vai poder viver a vida sendo político, terá no mínimo de trabalhar sem ter o poder nas mãos, durante uma parte da vida... E depois de experimentar o poder, voltará a trabalhar, para sentir as conseqüências de seus atos no dia a dia.
A Morte, a grande justiça
Mas não se preocupem, todos iremos morrer, se você tiver fé em Deus verá, qualquer que seja sua religião ou mesmo se você for ateu, que no final de tudo, a morte é a coisa mais justa do mundo, pois, ou tudo termina ou todos nós teremos de prestar conta de nossos atos, por ação como os evidentes corruptos ou por omissão, dos políticos que não tem coragem nem de combater os interesses mesquinhos dos poderosos, ficando escondidos e quietos em suas cadeiras...
E você também, caro leitor, assim como eu, somos responsáveis por permitirmos tanta coisa errada sem nem reclamar ou se indignar, por corromper e se deixa corromper, por perder a sensibilidade e achar normal que um menino de seis anos de idade fosse arrastado até a morte, que uma menina de 17 anos morresse durante o trabalho de parto, sem atendimento, após passar por quatro hospitais, é, pode acontecer com qualquer um; por achar bacana saber que uma menina menor de idade ficou presa com vários homens de alta periculosidade numa cela durante meses, por reconhecer que tudo “terminar em pizza” no judiciário, no legislativo, no executivo é inevitável, por ter preguiça de escrever ao seu candidato mostrando como realmente a sua vida é afetada com seus atos, por votar por votar, por se esquecer do meio ambiente, por deixar de se educar, por achar que o seqüestro relâmpago é uma questão de sorte e por reconhece que o poder público não pode fazer nada por você... E nem você por ele.

Conclusão
Ah... Sim... Não morri, não fiquei paraplégico, já estou trabalhando, não entrei na previdência, talvez volte a andar normal em outubro, quem sabe em dezembro em consiga voltar a jogar futebol... Afinal, o Brasil precisa de grandes goleiros humildes como eu (No futebol, auto estima é tudo !!!) com vontade de defender este país... E eu continuarei a fazer o meu melhor... Cuidando da minha família e dos meus filhos, pois sei que vou responder por tudo isso no fim de meus dias... Não garanto que estou vivo no momento em que você lê isto, afinal, o país ainda é o mesmo, e viver é uma questão de sorte...
Obrigado a todos que conseguiram ler isto, mais ainda a quem respondeu, concordando ou discordando; minha profunda admiração por alguém que puder acrescentar suas impressões pessoais sobre o nosso país e tenham a coragem de se indignar, formando uma grande corrente virtual que, um dia, consiga melhorar o nível da nossa classe política.

3 comentários:

Anônimo disse...

Estou atônito. Nós vemos nos jornais algumas notícias, mas quando acontece com um amigo nosso parece que a realidade se aproxima, é como se houvesse um impulso nos acordando e nos dissesse é tudo verdade, realmente acontece. Você tem ainda grandes projetos meu caro...Ainda bem que você está bem
abs
amaury

Unknown disse...

Fiquei extremamente feliz em saber que o seu time ainda vai poder contar com o "grande craque" no gol, e lendo o seu relato me lembro das vezes em que escapei por pouco, da vez em que tive uma arma apontada para minha cabeça, e da "sorte" que tenho de estar escrevedo isso agora, concordo com tudo o que disse e compartilho com a sua indignação.
abraços
José Alves.

Unknown disse...

PANDIÁ...FIQUEI BOBA AO SABER DO QUE ACONTECEU COM VOÇÊ...MAS FELIZ QUE TUDO ACABOU BEM...CUIDE-SE....SUCESSO!...YEDA