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Há cinco anos atrás; quando o palco de corrupções da FIFA era o Brasil, e o senhor Blatter pedia "Fair Play", Ricardo Teixeira cai fora da FIFA e fugia para Miami; onde terminou preso pelo FBI pois esqueceu que existia mais seriedade em outras partes do mundo.
Outra criatura muito mais medonha então entrou em seu lugar, José Maria Marin, envolvido na morte do Herzog durante a ditadura (Foi a câmara pedir a cabeça de um pacifista que não podia ter o direito de trabalhar na Cultura), foi flagrado surrupiando medalhinhas e tantos outros escândalos, basta ler sua biografia. Ele no entanto encontrou paz e conforto junto a presidente da época, que apesar de ter sido vítima de tortura, nada fez e ainda sentou-se ao seu lado em vários eventos da "Copa das Corrupções"; com o foi conhecido o evento por tantos superfaturamentos.
E nessa época veio também a minha decepção com o jornalista Juca Kfouri, que tanto pregou contra a corrupção mas no momento das manifestações contra a copa em 2013 deu para trás; dizendo que aquela não era o momento, exatamente uma semana antes quando dizia totalmente o contrário.
Se a copa de 2014 foi salva pela hospitalidade do povo brasileiro, ela foi destruída por tantos elefantes brancos, estádio inúteis; casos como o Mané Brasília (Estádio Mané Garrincha); o metrô de "Cuiabá" e tantos outros recursos que escaparam pelo ralo.
Essa interessante matéria do jornal do Brasil mostra como uma mesma empresa bancária, que atua no Brasil e na Espanha, tem descaso com o Brasil. É impressionante; a pergunta desta reportagem é como o brasileiro aceita isso passivamente.
E a alegação absurda do banco é que o brasileiro é "caloteiro", isso mesmo, mas na realidade, os índices mostram que os espanhóis estão muito mais inadimplentes que os brasileiros, basta inclusive lembrar da recente crise espanhola para entender esse fato.
Ou seja, não somos mesmo um país levado a sério; e o Santander ainda investe pesado em propagandas com a palavra "Servir"; "O que podemos Fazer por você hoje", "Vamos Combater o Assédio Sexual" e várias outras mensagens espirituosas e politicamente corretas; mas no exercício de sua atividade, que é o que realmente interessa, acumula descontentamento e denúncias de clientes que o acusam sistematicamente de abuso, cobrança indevida de taxas e vários outros esquemas. Por isso é o banco privado líder em queixas dos consumidores.
Nós, os caloteiros como o Banco gosta de chamar, provemos um lucro absurdo a uma instituição que trabalha contra nós; realmente um fato surreal. Pesquise você mesmo na internet o assunto, o consumidor precisa conhecer melhor o tipo de empresa com o qual resolve trabalhar.
http://www.jb.com.br/economia/noticias/2018/03/11/santander-cobra-1791-mais/
